Cercadas por guardas renegados, o carrasco veio com um revólver na mão, era o seu próprio pastor. Ele havia sido setenciado a morrer com as duas meninas. Mas, como em muitas outras ocasiões na história da igreja, os perseguidores, trabalharam com ele o tentando-o. Eles tinham prometido libertá-los se ele atirasse nas meninas. Ele aceitou.
As meninas sussurraram uma para a outra, em seguida, inclinaram-se respeitosamente diante de seu pastor. Uma delas disse: 'antes de atirar em nós. Queremos agradecer a você sinceramente pelo o que você tem feito para nós. Você nos batizou, você nos ensinou o caminho da vida eterna, que nos deu a sagrada comuhão com a mesma mão com a qual agora segura a arma.
Você também no ensinou que cristãos são as vezes fracos e cometem pecados terríveis, mas eles podem ser perdoados novamente. Quando você se arrepender do que você está prestes a fazer para nós, não se desespere como Judas, mas se arrependa como Pedro.
Deus te abençoe, e lembre que nosso último pensamento não era uma indignação contra o seu fracasso. Todo mundo passa por momentos de escuridão. Que Deus te recompense por todo o bem que você tem feito pra nós. Nós morremos com Gratidão. Elas se curvaram novamente.
O coração do pastor estava muito endurecido. E ele, sem hesitar atirou na cabeça das garotas.
Depois os guardas atiraram nele também"
Esse é um trecho (bem forte) do livro do pastor Rafael Reis, Bacharel em Teologia e pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Jardim Lilah, São Paulo - SP. Um livro que apesar de pequeno vem trazendo uma grande mensagem, pois conta com alguns testemunhos como o que está acima. Nele vem trazendo a nossa realidade nos dias de hoje, como cristão precisamos estar preparados para esses momentos de provação, assim como muitos irmãos já passam por isso em alguns paises.
Devemos viver o que pregamos e deixar de lado aquele "cristianismo idealizado".
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